TRACK LISTING
1. Vert
2. Dixie
3. Depuis L'Automne
4. En Pleine Face
5. Histoires Sans Paroles
MÚSICOS
Pierre Daigneault - flauta, saxofone, clarinete
Serge Fiori - voz, guitarra, baixo
Serge Locat - piano, mellotron, teclados
Michel Normandeau - voz, guitarra, acordião
Louis Valois - voz, baixo, piano
Ano - 1975
País - Canadá
Formato - CD
MySpace - http://www.myspace.com/unmusicienparmitantdautres
Não foi fácil escolher o primeiro álbum para apresentar neste blog. Por razões que desconheço, as escolhas óbvias (Dream Theater, Yes, Pink Floyd, Fates Warning, etc) não me pareceram ideais para começar. Resolvi então optar por um álbum cantado em francês de uma banda do Quebec.
Para quem não conhece a banda, Harmonium pode ser descrito como uma fusão entre os ambientes folk de Jethro Tull e a abordagem mais sinfónica dos primeiros álbuns de Genesis. Mas a verdade é que os Harmonium são muito mais do que isso. Longe do virtuosismo exacerbado dos Yes ou ELP ou do experimentalismo de King Crimson, esta banda preocupa-se essencialmente em fazer música acessível mas de uma beleza e intensidade únicas.
Um talento inato para grandes melodias e harmonias vocais, um cuidado com os arranjos das diferentes músicas e a capacidade de alternar diferentes estilos mantendo sempre uma identidade muito própria fazem desta banda uma referência no estilo progressivo.
Ao longo do álbum somos transportados pelas diferentes músicas de uma forma fluida e sempre direccionada para um conjunto de sensações próprias de cada uma das estações. As duas primeiras músicas, referentes à Primavera e Verão, possuem um cariz mais alegre, em especial a música “Dixie” com a sua sonoridade honky tonk. As duas seguintes são mais sombrias e melancólicas mas nem por isso menos intensas. Para terminar temos o épico de 17 minutos (como não poderia deixar de ser num álbum de rock progressivo) que consegue resumir de uma forma perfeita toda a genialidade desta banda, transportando o ouvinte por uma série de emoções, sendo de realçar o soberbo trabalho de teclados e piano.
A produção é outros dos aspectos mais relevantes neste álbum: muito simples e limpa, sendo possível ouvir de forma perfeita todos os instrumentos.
Si on avait besoin d’une cinquième Saison é, na sua essência, um álbum de rock progressivo, mas tem a particularidade de ir muito para além das fronteiras de um estilo que de si já é bastante alargado em termos musicais.
Para quem não conhece a banda, Harmonium pode ser descrito como uma fusão entre os ambientes folk de Jethro Tull e a abordagem mais sinfónica dos primeiros álbuns de Genesis. Mas a verdade é que os Harmonium são muito mais do que isso. Longe do virtuosismo exacerbado dos Yes ou ELP ou do experimentalismo de King Crimson, esta banda preocupa-se essencialmente em fazer música acessível mas de uma beleza e intensidade únicas.
Um talento inato para grandes melodias e harmonias vocais, um cuidado com os arranjos das diferentes músicas e a capacidade de alternar diferentes estilos mantendo sempre uma identidade muito própria fazem desta banda uma referência no estilo progressivo.
Ao longo do álbum somos transportados pelas diferentes músicas de uma forma fluida e sempre direccionada para um conjunto de sensações próprias de cada uma das estações. As duas primeiras músicas, referentes à Primavera e Verão, possuem um cariz mais alegre, em especial a música “Dixie” com a sua sonoridade honky tonk. As duas seguintes são mais sombrias e melancólicas mas nem por isso menos intensas. Para terminar temos o épico de 17 minutos (como não poderia deixar de ser num álbum de rock progressivo) que consegue resumir de uma forma perfeita toda a genialidade desta banda, transportando o ouvinte por uma série de emoções, sendo de realçar o soberbo trabalho de teclados e piano.
A produção é outros dos aspectos mais relevantes neste álbum: muito simples e limpa, sendo possível ouvir de forma perfeita todos os instrumentos.
Si on avait besoin d’une cinquième Saison é, na sua essência, um álbum de rock progressivo, mas tem a particularidade de ir muito para além das fronteiras de um estilo que de si já é bastante alargado em termos musicais.
João Calvo
Segui o teu conselho e fui ouvir o album... Simplesmente maravilhoso! Folk quanto baste, e assim de tudo, como foi dito aí na review ao album, os temas estão suberbamente construídos e fluem todos de maneira tão natural que a certa altura me pergunto se isto não é tudo uma grande composição (o que não seria de estranhar, aliás)
ResponderEliminarSó tenho uma divergência desta tua avaliação. A escolher uma faixa deste lindo registo, escolhia a "Depuis L'Automne" ;)
A "Depuis L'Automne" também é a minha preferida, mas na pesquisa do youtube a "Dixie" foi a primeira a aparecer :)
ResponderEliminarExcelente descoberta, o rock progressivo é um estilo fascinante! e passados 40 anos, ainda vão aparecendo reedições de bandas aparecidas do nada.
ResponderEliminarJá agora, a versão em cd, deve ser lixada de encontrar, não? de que ano é que é a ultima, ou tens a versão vinil?
prog on!
p.s.: devias continuar a escrever no blog, sobre o maravilhoso mundo do prog, se te servir de motivação.
ResponderEliminaras vezes procura-se saber sobre algumas bandas e não se encontra em lado algum, por exemplo Harmonium, deves ter dado a conhecer a montes de pessoas, mesmo que elas não tenho dito nada.