TRACK LISTING
1. One Little Victory
2. Ceiling Unlimited
3. Ghost Rider
4. Peaceable Kingdom
5. The Stars Look Down
6. How It Is
7. Vapor Trail
8. Secret Touch
9. Earthshine
10. Sweet Miracle
11. Nocturne
12. Freeze (Part IV of Fear)
13. Out Of The Cradle
MÚSICOS
Geddy Lee - voz, baixo
Alex Lifeson - guitarra
Neil Peart - bateria
Ano - 2002
País - Canadá
Formato - CD
MySpace - http://www.myspace.com/officialrush
Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart formam, muito possivelmente, o melhor trio da história do rock, quer pela longevidade da carreira quer pela qualidade da música que criaram. Ao longo de quase 40 anos conseguiram construir uma carreira invejável, influenciaram inúmeras bandas e músicos por todo mundo e conseguem ainda hoje ter um papel tão importante como tinham na década de 70 ou 80. Normalmente quando uma banda altera o seu som ao longo de uma carreira é inevitável apreciar mais uma determinada era. No caso dos Rush adoro todas as fases: dos épicos progressivos dos anos 70 (2112 ou Hemispheres), da fase de transição no início dos anos 80 (Permanent Waves ou Moving Pictures), da fase synth dos anos 80 (Signals ou Grace Under Pressure) ou da fase mais hard rock a partir dos anos 90 (Roll the Bones ou Counterparts). A verdade é que esta banda sempre soube evoluir de uma forma muito sustentada, mantendo sempre a sua costela progressiva e de superior execução técnica. Perante isto a única dúvida que se levanta é qual álbum comentar.
Resolvi escolher o Vapor Trails porque resultou do maior hiato em termos de lançamentos de estúdio da banda, fruto essencialmente das tragédias pessoais que o baterista Neil Peart sofreu. A verdade é que perante tais adversidades que quase colocaram um ponto final na banda, os Rush foram capazes de lançar um autêntico petardo de rock que relançou a carreira da banda, atingindo o ponto alto com a digressão no Brasil perante estádios lotados com 60.000 pessoas a assistir.
O álbum abre com a minha música preferida: “One little victory”. Se alguém tivesse dúvidas da capacidade do Neil Peart em voltar a tocar bateria depois dos problemas que viveu, ao fim de 10 segundos já tem a resposta. O riff a partir dos 55 segundos é simplesmente viciante e a voz do Geddy faz lembrar em momentos as “gritarias” dos álbuns da década de 70.
A música seguinte a merecer destaque é a “Ghost Rider”. A letra relata a viagem que o baterista Neil fez pelos Estados Unidos durante a sua fase de luto (que daria também origem a um livro chamado Ghost Rider). Musicalmente o grande destaque vai para o trabalho do baixo e para um refrão fantástico e cativante. Aproveito aqui para deixar a minha vénia ao Geddy Lee: pode não ser o melhor vocalista que por aí anda nem o melhor baixista, mas sinceramente não conheço mais ninguém que consiga tocar aquelas malhas de baixo e cantar em simultâneo.
É complicado estar a destacar mais músicas num álbum que não tem temas fracos, mas o refrão da música “Sweet Miracle”, a introdução da “Nocturne” e o solo de baixo da "Ceiling Unlimited" merecem uma referência especial.
Vapor Trails é muito possivelmente o meu álbum rock preferido. Ouçam e muito provavelmente vai passar a ser o vosso também.
Resolvi escolher o Vapor Trails porque resultou do maior hiato em termos de lançamentos de estúdio da banda, fruto essencialmente das tragédias pessoais que o baterista Neil Peart sofreu. A verdade é que perante tais adversidades que quase colocaram um ponto final na banda, os Rush foram capazes de lançar um autêntico petardo de rock que relançou a carreira da banda, atingindo o ponto alto com a digressão no Brasil perante estádios lotados com 60.000 pessoas a assistir.
O álbum abre com a minha música preferida: “One little victory”. Se alguém tivesse dúvidas da capacidade do Neil Peart em voltar a tocar bateria depois dos problemas que viveu, ao fim de 10 segundos já tem a resposta. O riff a partir dos 55 segundos é simplesmente viciante e a voz do Geddy faz lembrar em momentos as “gritarias” dos álbuns da década de 70.
A música seguinte a merecer destaque é a “Ghost Rider”. A letra relata a viagem que o baterista Neil fez pelos Estados Unidos durante a sua fase de luto (que daria também origem a um livro chamado Ghost Rider). Musicalmente o grande destaque vai para o trabalho do baixo e para um refrão fantástico e cativante. Aproveito aqui para deixar a minha vénia ao Geddy Lee: pode não ser o melhor vocalista que por aí anda nem o melhor baixista, mas sinceramente não conheço mais ninguém que consiga tocar aquelas malhas de baixo e cantar em simultâneo.
É complicado estar a destacar mais músicas num álbum que não tem temas fracos, mas o refrão da música “Sweet Miracle”, a introdução da “Nocturne” e o solo de baixo da "Ceiling Unlimited" merecem uma referência especial.
Vapor Trails é muito possivelmente o meu álbum rock preferido. Ouçam e muito provavelmente vai passar a ser o vosso também.
Deixo aqui uma entrevista para quem tiver curiosidade de conhecer a banda.
João Calvo
Banda que me foi dada a conhecer por ti, neste momento já tenho alguns albuns(prai uns 5 ou 6).O som é bombástico!!Gosto muito.
ResponderEliminarAbr grande Nuno Vidal