segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pain of Salvation - Remedy Lane


TRACK LISTING
1. Beginnings
2. Ending Theme
3. Fandango
4. A Trace Of Blood
5. This Heart Of Mine
6. Undertow
7. Rope Ends
8. Chain Sling
9. Dryad Of The Woods
10. Remedy Lane
11. Waking Every God
12. Second Love
13. Beyond The Pale


MÚSICOS
Daniel Gildenlöw - voz, guitarra / guitars, vocals
Johan Hallgren - guitarra
Kristoffer Gildenlön - baixo
Fredrik Hermansson - teclados
Johan Langell - bateria


Ano - 2002
País - Suécia
Formato - CD Digipak
MySpace - http://www.myspace.com/painofsalvation

Robert Fripp, Jon Anderson, Peter Gabriel, Roger Waters, Peter Hammill, Keith Emerson, Frank Zappa…….Daniel Gildenlow. Pode parecer um pouco exagerado, mas na minha modesta opinião o líder dos Pain of Salvation está no mesmo patamar de genialidade das celebridades progressivas que referi. Este Remedy Lane é apenas uma das provas do imenso talento do músico sueco.

Normalmente não ligo muito às letras de um álbum, prefiro ler um bom livro. No caso de Pain of Salvation, sinto-me sempre tentado a decifrar as histórias criadas pela mente do Daniel Gildenlow. Nem sempre é fácil, mas é sempre um óptimo complemento da experiência musical.

Do ponto de vista musical não há nada a apontar a este álbum. Músicas como “Fandango” ou “Rope Ends” (não sei porquê mas a voz do Daniel no refrão desta música faz-me sempre lembrar o Bruce Dickinson) são a perfeita definição de metal progressivo: estruturas complexas mas superiormente interpretadas, virtuosismo dos músicos, melodias e harmonias originais e uma mescla de estilos que resultam numa unidade brilhante.

O trabalho vocal merece também especial destaque. O Daniel é um dos vocalistas mais versáteis da actualidade e dos poucos que consegue transmitir de forma inequívoca emoção às músicas que canta. Aconselho a ouvir o álbum com headphones como forma de descobrir todos os fantásticos pormenores vocais.

Se tivesse que escolher um Top5 de melhores álbuns de metal progressivo, este Remedy Lane seria certamente um dos eleitos.

"If you are looking for a band that sounds just like your favorite band, just forget about us. If you are looking for a band that will make you forget about your favorite band, we are here” – Daniel Gildenlow.

João Calvo

6 comentários:

  1. Duas razões para concordar que seja exagerado:
    - o Daniel deixa-se influenciar negativamente por ódios; - o Be é demasiado subpar.
    Ás vezes também me parece que se deixa levar pelo pretenciosismo, mas isso pode ser impressão errada da minha parte e não é relevante.
    Em todo o caso esse é um grande álbum e já os revia.

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  2. Já tinha ouvido falar desta banda. Tinha inclusive visto uns excertos de uma actuação ao vivo (de uma tour em que eles tinham "lagos" em palco), mas ao que parece, será de um album posterior a este que fizeste a revisão. O tema disponibilizado não do mais apelativo para mim, mas sempre valeu pelo enriquecimento pessoal!

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  3. O álbum dos "lagos" é o BE, é posterior ao Remedy Lane.

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  4. PoS é - de longe - uma das minhas bandas favoritas e o «Remedy Lane» é o meu álbum de eleição. Os meus temas favoritos são, para além do «Rope Ends», o «Trace of Blood», «Beyond The Pale» e - principalmente - «Chainsling». Ainda assim, acho que este disco é o mais estranho na discografia porque é o único que está virado para dentro ao contrário de todos os outros que são mais extrovertidos - estou a falar do conceito inerente a cada um deles.
    E a respeito do primeiro comentário, sinceramente não tenho nada a ideia de que o Daniel é pretencioso - muito pelo contrário! Aliás, basta ver a banda ao vivo (não é DVD, é ao vivo mesmo) para tirar todas as dúvidas.

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  5. "e já os revia", i.e., já os vi ao vivo. also: "pode ser impressão errada da minha parte e não é relevante".

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  6. Hey, André!

    Fico contente por já teres visto PoS ao vivo. Apanhaste-os em que digressão?... Eu só conheci a banda quando eles tocaram em Guimarães (acho eu) por isso não pude estar lá mas consegui vê-los em Copenhaga, há 2 anos, e foi um dos melhores concertos que vi até hoje, sem dúvida nenhuma.

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